TEMAS DE ECONOMIA E GESTÃO

1 de outubro de 2016

Estado da União 2016: Reforçar o investimento europeu em prol do emprego e do crescimento


Revisão do orçamento da UE garante uma maior flexibilidade e menos burocracia


14/09/2016
“O orçamento europeu é a prova viva da solidariedade financeira”, palavras do Presidente Juncker, no Discurso sobre o Estado da União 2016. Paralelamente ao discurso do Presidente Juncker, a Comissão Europeia apresentou hoje a sua Revisão Intercalar do Orçamento Plurianual da União Europeia 2014-2020.
Sem alterar os limites máximos de despesas acordados com o Parlamento Europeu e o Conselho, o pacote proposto permitirá libertar um montante adicional de 6,3 mil milhões de EUR de financiamento até 2020.
Estas verbas destinam-se a estimular a criação de Emprego, o Investimento e o Crescimento Económico e a abordar a questão da Migração e as suas causas profundas. Além disso, apresenta propostas para melhorar a elaboração do orçamento da UE e para dar uma resposta mais rápida a circunstâncias imprevistas, ao passo que as disposições financeiras serão simplificadas e orientadas para os resultados.
A Vice-Presidente da Comissão Europeia Kristalina Georgieva, responsável pelo Orçamento e pelos Recursos Humanos, afirmou: «Verifico com orgulho que o orçamento da UE nos permitiu cumprir prioridades políticas, garantir o emprego e o crescimento, bem como a segurança das pessoas na Europa e para além dela. No pacote relativo à revisão intercalar de hoje, propomos reforçar ainda mais estas prioridades, com 6,3 mil milhões de EUR e tornar a utilização do orçamento da UE mais simples e mais flexível. Esta revisão é apenas o começo - não o fim - do rumo para nos concentrarmos ainda mais nos resultados, assegurando que cada euro do orçamento da UE é utilizado da melhor forma possível.».

A City vai diminuir - e vamos ficar mais pobres por isso

Tal como a City deve muito da sua atual prosperidade à integração europeia, as realidades brutais do Brexit irão fazê-la encolher, não prosperar. Isto é uma triste notícia, não apenas para a City mas para a economia do Reino Unido. Por: Nicolas Véron Fonte: Bruegel Ver também: Retirada da Grã-Bretanha vai provavelmente custar biliões à UE Numa cimeira em Bratislava, esta semana, a UE quer definir seu o rumo futuro, sem a Grã-Bretanha. Uma questão importante é suscetível de ser ignorada pelos líderes europeus: O fato de que o Brexit vai sair caro à Europa, principalmente à Alemanha. 



he Brexit BillBritain's Departure Likely to Cost EU Billions

At a summit in Bratislava this week, the EU wants to set the course for its future without Britain. One important issue is likely to be ignored by European leaders: The fact that Brexit is going to be expensive for Europe, especially for Germany.
British Prime Minister Theresa May and German Chancellor Angela Merkel in Berlin
Getty Images
British Prime Minister Theresa May and German Chancellor Angela Merkel in Berlin

There are times when politics mirrors real life. Nobody knows that better than European Commission President Jean-Claude Juncker, a man who makes no secret of the fact that he has a wealth of experience, both privately and professionally.
That's why he has a very concrete idea for how the Europeans should act as Britain departs the European Union. "When your girlfriend leaves you, you shouldn't gaze after her forever," he recently quipped to a group of people close to him. "At some point, it's time to start looking around at other girls."The Commission chief's analogy, however, overlooks an important point: A relationship is easier to dissolve if the couple hasn't been married. When a decades-long marriage ends, though, the split can get very complicated indeed -- and sometimes it is extremely expensive for one of those involved.That also applies to the 40-plus year liaison between Britain and the EU. On June 23, a majority of British voted to end their membership in the European Union, a decision that was of global significance. The shockwaves that the British vote unleashed through European capitals and Brussels have anything but subsided.

14 de setembro de 2016

Armada europeia, muito barulho para nada?

Depois do referendo britânico, as conversações de François Hollande com os seus homólogos europeus concentraram-se na solidariedade europeia em matéria de defesa, um assunto por muito tempo bloqueado por Londres. Por: Adéla Denková, Aline Robert, Georgi Gotev, Jakub Šimkovic, Krzysztof Kokoszczynski Fonte: EurActiv

Armée européenne: beaucoup de bruit pour rien ?


Depuis le référendum britannique, les échanges de François Hollande avec ses homologues européens se sont concentrés sur la solidarité européenne en matière de défense, un sujet longtemps bloqué par Londres.
>> Lire : Hollande entame une tournée pour relancer l’Europe de la défense
Les responsables français estiment en effet que la coopération en matière de défense au niveau européen pourrait être facilitée par la décision des Britanniques de quitter l’UE. Une victoire de Donald Trump aux présidentielles américaines pourrait également donner du poids à cette idée, étant donné le scepticisme du candidat vis-à-vis de l’OTAN.
Les dirigeants européens se rencontreront à 27 à Bratislava pour décider de l’avenir de l’UE. Avant ce sommet informel, le président français a déclaré que l’UE devait « insister sur les aspects de défense et de sécurité ».

8 de setembro de 2016

Europa após o Brexit: Uma proposta para uma parceria continental



Europa após o Brexit: Uma proposta para uma parceria continental Após a decisão britânica de deixar a UE, a trajetória da Europa, e mesmo o seu destino, tornou-se novamente uma questão de escolha. Propomos uma nova forma de colaboração, uma parceria continental. A parceria continental proposta consistirá numa participação de bens, serviços, mobilidade de capital e alguma mobilidade no trabalho temporário, bem como num novo sistema de tomada de decisões inter-governamentais e na execução de regras comuns para proteger a homogeneidade do mercado integrado. Isto resulta numa Europa com um círculo interno, a UE, com uma integração profunda e política, e um círculo exterior com menos integração. A longo prazo, poderá também servir como uma visão para estruturar as relações com a Turquia, a Ucrânia e outros países. Por: Jean Pisani-Ferry, Norbert Rottgen, André Sapir, Paul Tucker e Guntram B. Wolff Fonte: Bruegel Ver também: O Medef está preocupado com as consequências do Brexit O impacto do Brexit preocupa os representantes do patronato francês. Que temem que esta travagem no projeto europeu faça cair o relançamento económico da UE. «De tanto andarmos em círculos dobre o futuro da Europa, vamos acabar por ser ultrapassados pemas grandes potencias emergentes» disse o PDG da Airbus, Fabrice Bréguer. (...) Por: Cécile Barbière Fonte: EurActiv O Reino-Unido não vai manter «um pé» na UE A primeira ministra britânica Theresa May declarou que a possibilidade de um segundo referendo ou qualquer outra tentativa para «manter um pé na UE» foi descartada. (...) Por: Matthew Tempest Fonte: EurActiv

China dirige-se para Oeste: a nova Rota da Seda de Pequim para a Europa

A China está a construir novas estradas, ferrovias e oleodutos da Ásia Central para a Europa, num esforço para implementar novas conexões com o resto do mundo. Os resultados podem ser bons para os chineses - mas nem tanto para os outros países envolvidos. Por: Erich Follath Fonte: Spiegel On line
 China Heads West: Beijing's New Silk Road to Europe
China is building new roads, railroads and pipelines from Central Asia to Europe in an effort to build new connections to the rest of the world. The results may be good for the Chinese -- but less so for the other countries involved.
In Kashgar, on the western edge of the Peoples' Republic of China, the view is reminiscent of the Bible and the days when the ancient Silk Road began to take shape here in the 1st century B.C. Today, the government plans to use Kashgar as the starting point for a new, global trade route -- but at this point, there is still little evidence of it.
"Posh, Posh," the men shout on their horse-drawn carts, as they make their way to the meadow where drivers are selling camels. Potential buyers expertly reach into the animals' mouths to examine their health. The air is dusty and filed with the sounds of animals neighing, braying and bleating, as if the horses, donkeys and goats know that they won't stay tied up for long. Women, only a few of them wearing veils, walk through the chaos carrying sacks of apricots and raisins.

3 de setembro de 2016

Brexit, Europa, Mediterrâneo: para um novo tratado fundador



E em política estrangeira, e particularmente a respeito dos nossos «vizinhos do Sul» mediterrâneo, os 28 Estados da União reproduziram os mesmos erros que em matéria de integração e de coordenação das políticas económicas e fiscais. E a política europeia de vizinhança não parece produzir reais progressos. O tempo da refundação chegou, estima Henry Marty-Gauquié. Para o diretor honorário do Banco europeu de investimento (BEI) e membro do Grupo de analise JFC Conseil, este novo começo deve apoiar-se na «única instituição que representa os povos: o Parlamento europeu». Por: Henry Marty-Gauquié; Fonte: La Tribune

Draghi pede um corta-fogo público para a banca



O conselho de governo do Banco Central Europeu (BCE) não produziu surpresas e decidiu manter intactos as taxas de juro no mínimo histórico de 0%. Junto com o brexit, e a análise das suas consequências, um dos temas que chamou a atenção durante a ronda de imprensa foram as declarações efetuadas sobre a saúde do sistema bancário. Perguntado sobre o efeito da consulta britânica na banca, Mario Draghi reconheceu o impacto negativo que teve nos bancos ¿Os bancos mais prejudicados foram aqueles que tinham maior quantidade de empréstimos não bancários¿, assinalou. As palavras de Draghi de que o sector bancário pode necessitar de um apoio governamental para os empréstimos duvidosos provocou a forte subida da banca. Fonte: Cinco Dias