TEMAS DE ECONOMIA E GESTÃO

18 de outubro de 2016

Co-gestão na Alemanha, um modelo para o Reino Unido e para os EUA?

Codetermination in Germany – a role model for the UK and the US?

BY:  ANThe idea of codetermination, i.e. the cooperation between management and workers in decision-making, has grown in popularity lately. We review the characteristics of codetermination in Germany and ask whether it could be a role model for the UK and the US. DATE: OCTOBER 13, 2016 TAGS & TOPICS 

Codetermination or “Mitbestimmung” – the German term for worker participation in a company’s decision making – has recently attracted attention as UK Prime Minister Theresa May and US presidential candidate Hillary Clinton promised to strengthen workers’ rights and interests. The latter has called for rewriting “the rules so more companies share profits with their employees”. Mrs May has repeatedly stated her intention to reform corporate governance such that workers and consumers are represented on boards, to “reform capitalism so it works for everyone – not just the privileged few.” Many commentators have interpreted the Brexit vote also as a rejection of the current globalized economic system from which “the rich are gaining at the expense of the poor” (see e.g. here). While codetermination does not only exist in Germany, several authors (see here and here) have wondered whether it could be a role model also for the UK and the US. This blog provides a short overview of the characteristics of codetermination in Germany and evidence from academic literature.
What is codetermination?

17 de outubro de 2016

Que consequências teria um acordo comercial pós-Brexit China-Reino Unido para a UE?

 Um acordo de livre comércio China-Reino Unido tem sido amplamente discutido desde o voto do Reino Unido para o Brexit. Muitos partidários do Brexit argumentam que a flexibilidade recuperada pelo Reino Unido permite-lhe fechar acordos comerciais com outros parceiros, e em especial com a China, que devido à sua dimensão económica, será uma vantagem fundamental. (...) Por: Alicia Garcia-Herrero e Jianwei Xu Fonte: Bruegel Ver também: Os brexiteers rígidos estão a fazer um erro de cálculo colossal Os brexiteers rígidos parecem acreditar que caberá à UE concordar com o comércio livre de tarifas, "porque é do seu interesse", mas estão a fazer um erro de cálculo colossal, escreve Michael Emerson. (...) Por: Michael Emerson Fonte: EurActiv, em 10 de Outubro de 2016 A lógica política do Hard Brexit (...) Uma quase revolucionária - e muito pouco Britânica - dinâmica tomou conta do país e, como a primeiro-ministro britânica Theresa May indicou no seu discurso "Little Englander" na conferência do Partido Conservador, este mês, o Reino Unido está a caminhar para um "Brexit duro." Esse resultado será contrário à opinião pública britânica, que permanece moderada sobre a questão de romper totalmente com a UE. (...) Por: Jacek Rostowski Fonte: Project-Syndicate Clamor no sector empresarial e financeiro ante o 'Brexit duro' apresentado por Londres Da City de Londres à Câmara Espanhola de Comercio, da Confederação da Industria Britânica (CBI) ao Consórcio de Retalhistas (BRC), do sector do automóvel ao da alimentação... O clamor contra o 'Brexit duro' ganhou uma força inusitada nos últimos dias após a viragem do Governo de Theresa May, que deixou aberta a porta para uma rutura total das relaciones comerciais com Bruxelas para poder controlar a imigração. (...) Carlos Fresneda Fonte: El Mundo

What consequences would a post-Brexit China-UK trade deal have for the EU?

A China-UK free trade agreement has been extensively discussed since the UK’s vote for Brexit. Many supporters of Brexit argue that the UK’s regained flexibility to strike trade deals with other partners, and in particular with China given its economic size, will be a key advantage. This analysis indicates that a China-UK FTA will be neither as easy nor as clearly advantageous as portrayed by Brexit supporters.

Brexit means that the United Kingdom could be able to run its own trade policy, which opens the door for the potential negotiation of a free trade agreement between the UK and China. Alicia Garcia-Herrero and Hianwei Xu show that a UK-China FTA will be neither easy nor clearly advantageous for the UK:

11 de outubro de 2016

Para o FMI, o setor bancário europeu deve ser profundamente reformado







O Fundo monetário internacional (FMI) exprimiu na quarta-feira a sua inquietação sobre o estado de saúde dos bancos ocidentais e particularmente os europeus, no momento em que a situação do Deutsche Bank e dos bancos italianos e portugueses preocupam os mercados. Fonte: La Tribune Ver também: O FMI acredita que 25% dos bancos estão numa posição "débil" A combinação do baixo crescimento e dos baixos juros converteu-se numa tenaz que ameaça a banca mundial e, em particular, a da Europa. Essa é a opinião do Relatório Mundial sobre Estabilidade Financeira Por: Pablo Pardo Fonte: el Mundo Deutsche Bank apontado no aviso de estabilidade do FMI O Fundo Monetário Internacional não apontou o nome do Deutsche Bank quando lançou o aviso no seu relatório de estabilidade financeira de que os bancos com pouca liquidez na Europa e com modelos de negócio obsoletos representam uma ameaça para o sistema financeiro. Por: Landon Thomas Jr. Fonte: New York Times Uma guerra civil vai destruir a banca tradicional Estamos no início de uma guerra civil bancária que vai destruir a forma tradicional da banca. Mas vai produzir oportunidades muito reais para os investidores dispostos a pensar fora da caixa. Por: Nick O'Connor, Fonte: BusinessInsider Tornar o micro crédito mais eficaz Para as 2,5 mil milhões de pessoas que vivem com menos de 2 dólares por dia, choques como a doença, a perda de colheitas, as mortes de gado, as avarias nos equipamentos agrícolas e até mesmo as despesas de casamento ou de funeral podem ser suficientes para os derrubar, às suas famílias, ou mesmo a toda uma comunidade abaixo da linha de pobreza. Por: Dean Karlan, Rebecca Mann, Jake Kendall, Rohini Pande, Tavneet Suri e Jonathan Zinman Fonte: Harvard Business Review O revolucionário método de pagamento Stripe chega a Espanha Crescer, escalar e fazê-lo rápido. Essa é a obsessão de Silicon Valley. No caso dos irmãos Collison, John e Patrick, a historia é no entanto mais autêntica. Nascidos na Irlanda, estudaram em Boston. Um Verão deslocaram-se a Silicon Valley e nunca mais voltaram. Fundaram o Stripe um sistema de pagamentos online que facilita as transações na Internet. (...) Fonte: El Pais

5 de outubro de 2016

UE apoia economia portuguesa com 300 milhões de EUR para financiar PME e Start-ups


UE apoia economia portuguesa com 300 milhões de EUR para financiar PME e 'Start-ups'


27/09/2016
BEI - Banco Europeu de Investimento,contratualizou ontem com os bancos portugueses BPI, Caixa Geral de Depósitos, Millennium BCP e Banco Santander Totta, a concessão de quatro empréstimos no valor de 70 milhões de EUR cada, com o objetivo de operacionalizar o programa da União Europeia (UE) para a promoção do Emprego e das Start-ups em Portugal.

O projeto enquadra-se no pilar financeiro do Plano de Investimento para a Europa e, numa fase posterior, será complementado por um empréstimo adicional de 20 milhões de EUR. Werner Hoyer, Presidente do BEI, e Román Escolano, Vice-Presidente do BEI, participaram na cerimónia de assinatura, integrada nas comemorações dos 40 anos de atividade do Banco em Portugal.


O BEI iniciou as suas operações no país em 1976 e, ao longo destas quatro décadas, concedeu empréstimos de montante superior a 45.000 milhões de EUR para apoiar projetos portugueses.


Este empréstimo do BEI no montante total de 300 milhões de EUR irá financiar projetos realizados por PME e empresas mid-cap portuguesas que promovem a criação de Emprego. Destina‑se prioritariamente ao financiamento de start-ups e empresas que empreguem jovens e desempregados de longa duração, bem como empreendedores que criem o seu próprio emprego.

Estes empréstimos concedidos pelo BEI ao abrigo do Plano de Investimento para a Europa contribuirão para aumentar a capacidade de financiamento de alguns dos principais bancos portugueses, permitindo-lhes desbloquear investimentos a realizar pelas PME e empresas mid-cap para estas finalidades específicas. Os objetivos do financiamento estão alinhados com os programas e as prioridades nacionais nestes domínios.

Com as assinaturas de ontem, sobe para oito o número de projetos e acordos financeiros assinados em Portugal ao abrigo do Plano de Investimento para a Europa. O objetivo consiste em apoiar iniciativas que contribuam para a inovação e a criação de emprego no país.

O Presidente do BEI, Werner Hoyer, destaca a parceria de longa data existente entre Portugal e o BEI, afirmando que «esta excelente cooperação irá continuar no futuro. Ao longo dos últimos 40 anos, o Banco apoiou mais de 25 000 PME portuguesas e contribuiu para financiar as infraestruturas e a indústria do país. Hoje, estamos aqui para mostrar que o Grupo BEI está empenhado em apoiar a economia portuguesa.»

A internet industrial vai transformar a elaboração de políticas


The industrial internet will transform policymaking
The ‘internet of things’ will bring major changes in many areas of life, including the political arena. What will be the new communication tools, strategies and narratives for policymakers?

BY: GIUSEPPE PORCARO DATE: SEPTEMBER 28, 2016 TAGS & TOPICS


This article draws on reflections made by the author in the chapter “Policy and politics in the era of Industrial Internet” included in the volumeOut-thinking Organizational Communications – The Impact of Digital Transformation?, published by Springer.

Any device with an on-and-off switch can (and should) be connected to the Internet. This is the basic idea of the industrial internet, also referred to as the ‘internet of things’. Forecasts indicate that around 6.4 billion connected devices will be in use worldwide by the end of 2016, up 30% from 2015. The total will reach 20.8 billion by 2020.

These figures show the scale of the technological change, but there is little agreement on the likely consequences. Arguments about the industrial internet mix fact and science with speculation and emotion. Some warn that we are witnessing the arrival of a darker world of surveillance, consumer lock-in, and violations of privacy and security. Others predict a revolutionary, fully-interconnected “smart” world of progress, efficiency and opportunity.

The hope is that, after years of economic crisis, the internet of things will boost production and bring huge benefits for consumers. To fulfil this promise, governments are gradually adopting new regulatory frameworks and policies on issues such as interoperability, privacy, security, data storage and spectrum and bandwidth.

1 de outubro de 2016

Estado da União 2016: Reforçar o investimento europeu em prol do emprego e do crescimento


Revisão do orçamento da UE garante uma maior flexibilidade e menos burocracia


14/09/2016
“O orçamento europeu é a prova viva da solidariedade financeira”, palavras do Presidente Juncker, no Discurso sobre o Estado da União 2016. Paralelamente ao discurso do Presidente Juncker, a Comissão Europeia apresentou hoje a sua Revisão Intercalar do Orçamento Plurianual da União Europeia 2014-2020.
Sem alterar os limites máximos de despesas acordados com o Parlamento Europeu e o Conselho, o pacote proposto permitirá libertar um montante adicional de 6,3 mil milhões de EUR de financiamento até 2020.
Estas verbas destinam-se a estimular a criação de Emprego, o Investimento e o Crescimento Económico e a abordar a questão da Migração e as suas causas profundas. Além disso, apresenta propostas para melhorar a elaboração do orçamento da UE e para dar uma resposta mais rápida a circunstâncias imprevistas, ao passo que as disposições financeiras serão simplificadas e orientadas para os resultados.
A Vice-Presidente da Comissão Europeia Kristalina Georgieva, responsável pelo Orçamento e pelos Recursos Humanos, afirmou: «Verifico com orgulho que o orçamento da UE nos permitiu cumprir prioridades políticas, garantir o emprego e o crescimento, bem como a segurança das pessoas na Europa e para além dela. No pacote relativo à revisão intercalar de hoje, propomos reforçar ainda mais estas prioridades, com 6,3 mil milhões de EUR e tornar a utilização do orçamento da UE mais simples e mais flexível. Esta revisão é apenas o começo - não o fim - do rumo para nos concentrarmos ainda mais nos resultados, assegurando que cada euro do orçamento da UE é utilizado da melhor forma possível.».

A City vai diminuir - e vamos ficar mais pobres por isso

Tal como a City deve muito da sua atual prosperidade à integração europeia, as realidades brutais do Brexit irão fazê-la encolher, não prosperar. Isto é uma triste notícia, não apenas para a City mas para a economia do Reino Unido. Por: Nicolas Véron Fonte: Bruegel Ver também: Retirada da Grã-Bretanha vai provavelmente custar biliões à UE Numa cimeira em Bratislava, esta semana, a UE quer definir seu o rumo futuro, sem a Grã-Bretanha. Uma questão importante é suscetível de ser ignorada pelos líderes europeus: O fato de que o Brexit vai sair caro à Europa, principalmente à Alemanha. 



he Brexit BillBritain's Departure Likely to Cost EU Billions

At a summit in Bratislava this week, the EU wants to set the course for its future without Britain. One important issue is likely to be ignored by European leaders: The fact that Brexit is going to be expensive for Europe, especially for Germany.
British Prime Minister Theresa May and German Chancellor Angela Merkel in Berlin
Getty Images
British Prime Minister Theresa May and German Chancellor Angela Merkel in Berlin

There are times when politics mirrors real life. Nobody knows that better than European Commission President Jean-Claude Juncker, a man who makes no secret of the fact that he has a wealth of experience, both privately and professionally.
That's why he has a very concrete idea for how the Europeans should act as Britain departs the European Union. "When your girlfriend leaves you, you shouldn't gaze after her forever," he recently quipped to a group of people close to him. "At some point, it's time to start looking around at other girls."The Commission chief's analogy, however, overlooks an important point: A relationship is easier to dissolve if the couple hasn't been married. When a decades-long marriage ends, though, the split can get very complicated indeed -- and sometimes it is extremely expensive for one of those involved.That also applies to the 40-plus year liaison between Britain and the EU. On June 23, a majority of British voted to end their membership in the European Union, a decision that was of global significance. The shockwaves that the British vote unleashed through European capitals and Brussels have anything but subsided.